A ENERGIA MOTRIZ
QUE MOVE TODOS OS ANIMAIS
João Joaquim
Pensemos além do
homem, mas ele inclusivo. Se tomarmos qualquer animal irracional, Cada espécie
se mostra com uma energia específica para a sua subsistência. Não importa como
foi a origem desse animal, aqui pensando nas duas teorias da origem das espécies.
A criacionista, tendo em conta que Deus criou o universo, o cosmo e todas as
espécies de vida; e a evolucionista, onde, há milhões de anos surgiram os
seres primitivos e eles por uma seleção natural foram se modificando para se
adaptar ao meio ambiente. Teoria evolucionista do cientista naturalista Charles
Darwin.
O que importa é que
cada espécie no quesito energia de subsistência teria a sua energia motriz. Tal
característica está estampada na motricidade do animal, em seus instintos de
defesa, nos reflexos de luta e fuga, na busca por alimentos, na proteção de
suas crias, na energia do cio, na reprodução como forma de preservação da
espécie entre outros instintos de relações entre os indivíduos da mesma espécie
e com o meio ambiente.
O que é muito
instigante é que a energia motriz e vital de cada espécie se torna bem
perceptível no convívio diário com as diferentes espécies. De igual forma é
muito admirável como cada espécie possui, de forma inata e instintiva,
habilidades e vocações inerentes aquele grupo.
A título de
ilustração vamos tomar alguns exemplos. Os canídeos, uma característica típica
desse grupo de animais é a energia canalizada para o sentido do olfato (faro).
Ao que sugerem os estudos nenhum outro animal tem essa habilidade tão evoluída.
A outra, a lealdade que todos, sem exceção, têm ao dono e ao território,
residência onde é criado.
Os felinos. Todas
as espécies tem uma extrema acuidade do sentido da visão. Um atributo
inigualável do grupo se refere à diferenciada habilidade cinética; são autênticos
velocistas, exaltada atividade reflexa e alto grau na estratégia de
defesa e da caça. São os predadores mais aptos, inteligentes e audazes da
natureza.
No tocante ao
gênero das aves, cada espécie tem os indivíduos com sua energia motriz e as habilidades
peculiares. Tomemos as aves de rapina e aquelas de migração. Dentre as de
rapina as águias e os falcões. Quão magníficos são esses animais no seu
expediente da caça, do voo, da diferenciada função visual e de audição.
As aves de
arribação e migratória com seus instintos de voos de longa distância e nos
instintos de nidação e procriação. O quanto de energia que elas ciclicamente
expendem nessas jornadas.
Em termos de
energia na espécie humana, muitos são os trabalhos e ensaios científicos nesse
sentido. Os próprios símbolos das mitologias grega e romana estão repletos
dessas representações da chamada energia vital, da psicoenergia. O símbolo e
alegoria de eros, o deus do amor. Nesses termos ele traz não apenas a conotação
da perpetuação da vida pelo afeto, pela conjunção carnal. Muito além desse
símbolo é a encarnação da energia motora, do fermento e combustível para a
vida. O mesmo se dá no mito simbólico do cupido romano. O mesmo desígnio, o
mesmo desiderato, o mesmo design inteligente.
Todos as ciências
humanas revisitadas trazem suas teses sobre a energia que move os humanos.
Sigmund Freud e
Carl Yung foram protagonistas nos estudos da energia psíquica, na energia
vital. Podemos em termos práticos e compreensível afirmar que existe uma
energia positiva e construtiva do indivíduo. Ela está intimamente relacionada
com o amor, com o otimismo, com a alegria, com o bem estar e júbilo da
pessoa.
De outro lado
tem-se aquela psicoenergia negativa, nociva e destrutiva da pessoa. E esta se
manifesta com ódio, com inveja, com o mau humor, com o estresse, com uma
existência marcada por melancolia e negativismo em todas as atitudes.
Muitas dessas duas
formas de energia, a positiva e a negativa, são canalizadas para o corpo, para
a saúde física. Dessa forma uma pessoa com predomínio das expressões e atitudes
negativas está sempre propensa, e em risco das doenças psicossomáticas. Como
exemplos, as cefaleias, as gastrites, enxaquecas, hipertensão, arritmias,
infarto do miocárdio e morte súbita (morrer de raiva). O mundo vem assistindo a
uma pandemia de ansiedade e depressão. São os males muito prevalentes nesta era
considerada como hipermodernidade líquida.
O melhor então é
viver e estar de bem com a vida, consigo mesmo e em paz. Março /2019
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